O que fazer se o celular cair na água? – Zonatti Apps

O que fazer se o celular cair na água?


Deixar o telefone no arroz? Nem pensar. Tem que secar bem o aparelho com um pano e deixar em um local com bastante fluxo de ar. Aprenda também a identificar o quão protegido é o seu smartphone. Celular dentro d’água
Sergey Meshkov/Pexels
O celular caiu na água ou, por algum acidente, ficou encharcado. Mas, calma, dá para tentar salvar o smartphone.
O Guia de Compras reuniu as indicações dos fabricantes com as melhores recomendações para tentar resolver o problema. Nada de colocar o aparelho dentro de um pote com arroz, hein?
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Veja a seguir o que fazer e o que não fazer no caso de derrubar água (ou algum outro líquido) no telefone.
E entenda qual é o nível de proteção do seu aparelho.
O que fazer:
Desligue o aparelho imediatamente. “A umidade no dispositivo pode causar sérios danos ou corrosão na placa-mãe”, orienta a Samsung.
Talvez precise dar um banho: as fabricantes também indicam que pode ser necessário remover impurezas que tenham entrado no telefone – como água do mar (que tem sal), da piscina (com cloro) ou resíduo de alguma bebida.
Nesse caso, a recomendação das marcas é mergulhar o celular em água limpa por 1 a 3 minutos e enxaguar. Use um pano seco para remover o excesso de líquido na parte externa.
Sem excesso: Tente remover o líquido restante batendo de leve no topo do aparelho, com o conector USB apontado para baixo.
Bote para secar: Coloque o telefone em um local seco e com bastante fluxo de ar – pode ser perto de um ventilador. A água irá evaporar aos poucos.
Será que está pronto para usar? Caso surja na tela um alerta de umidade – que aparece em iPhones e alguns modelos Samsung Galaxy –, ainda pode ter um resto de água no conector ou nos pinos do cabo. Continue com o telefone em uma área seca, com bastante fluxo de ar, entre 24 horas (na recomendação da Apple) e 48 horas (de acordo com o site da Motorola).
Use um carregador sem fios: se for preciso recuperar alguma informação urgente do celular e ele estiver descarregado, uma alternativa – caso seja compatível – é utilizar um carregador sem fios, para evitar o uso de cabos. Não se esqueça de secar a traseira do telefone antes.
Nem toda situação de exposição à água é igual. Se o problema não for resolvido, é recomendável procurar a assistência técnica do fabricante do celular para uma avaliação técnica.
O que não fazer:
Nada de arroz: Não coloque o smartphone em um recipiente ou saco de arroz. “Pequenas partículas de arroz podem causar danos”, diz a Apple, em nota em seu site de suporte.
Não use o cabo com o aparelho molhado. Com isso, os pinos do conector ou do cabo podem ser corroídos e causar dano permanente ou interromper o funcionamento, ressalta a Apple.
Não use acessórios: Nem pense em usar uma fonte externa de calor, como secador de cabelos, ou de ar comprimido para tentar remover o líquido. O vento quente do secador pode, por exemplo, descolar a tampa traseira do equipamento e outros componentes internos.
Nada de cotonete: Sempre existe a tentação de usar um cotonete ou palito para enxugar o celular: os resíduos de algodão (ou outro material) podem ficar presos dentro dos orifícios dos alto-falantes ou do conector USB-C (no caso dos Androids e do iPhone 15) ou Lightning (para iPhones 14 e anteriores). E aí é mais um estrago em potencial.
Qual o nível de proteção do seu aparelho?
Telefones mais antigos tinham partes móveis, como tampas, gavetas para cartões de memória e baterias removíveis. E eram mais suscetíveis a danos por umidade.
Os aparelhos mais modernos têm poucas partes móveis e fica tudo “travado” em uma única peça.
Esse tipo de projeto ajuda a impedir entrada de água, mas ainda deixa alguns espacinhos livres: as aberturas dos alto-falantes, do microfone, da gaveta para o cartão SIM da operadora e o conector do cabo de energia.
Os fabricantes de smartphones passaram a certificar os equipamentos pela classificação IP. Esse é um código criado pela IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional, em inglês) que ajuda a identificar a proteção e a resistência dos aparelhos contra poeira, impacto e líquidos.
O primeiro dígito da classificação informa a proteção contra objetos sólidos. O segundo dígito, a proteção contra água:
O que significam os números na proteção IP?
Aparelhos mais caros são resistentes à água, com a classificação IP67 (profundidade máxima de 1 metro por até 30 minutos) ou IP68 (profundidade máxima de 1,5 metro por até 30 minutos).
Ou seja, dá pra dar um mergulho rápido para tirar uma foto embaixo da piscina sem ficar com medo de danificar o aparelho.
Mas, se passar do tempo, esse mesmo “mergulho” pode estragar mesmo o aparelho e levar à perda da garantia. “O dispositivo pode ficar encharcado”, complementa a Samsung. “A exposição a condições fora desses parâmetros não está coberta pela garantia”, comenta a Motorola.
Celulares mais básicos contam com a classificação IP53 ou IP54, que garante proteção contra poeira, borrifos ou respingos de água. Um exemplo com essa proteção é a linha Redmi, da Xiaomi– mas esses não podem mergulhar.
iPhone ‘antigo’: até qual versão ainda vale a pena comprar?

Veja a seguir uma lista com sete smartphones com proteção IP68 disponíveis nas lojas da internet. Os preços dos aparelhos começavam em R$ 2.200 e chegavam até R$ 11.000 nos vendedores on-line consultados em março.
Apple iPhone 14
Apple iPhone 15 Pro Max
Asus Zenfone 10
Motorola Edge 40
Motorola Edge 40 Neo
Samsung Galaxy A55
Samsung Galaxy S24 Ultra
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